"Plante seu Jardim e decore sua Alma, em vez de esperar que Alguém lhe traga Flores..."

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Incentivo ao aprender

Uma completa avaliação, envolve quatro etapas, como se fossem passos a serem seguidos, traduzindo, o educador necessita em primeiro lugar tem objetivos claros, saber o que seus educandos já conhecem e preparar o que eles devem aprender - tudo em função de suas necessidades (avaliação inicial). O segundo passo é selecionar conteúdos e atividades adequadas à turma (avaliação reguladora). Periodicamente, deve também parar e analisar o que já foi feito, para “medir” desempenho dos educandos (avaliação final).
Sendo que, ao final, todo processo tem de ser repensado,de forma a mudar os pontos deficientes e aperfeiçoar o ensino e a aprendizagem (avaliação integradora).
A primeira pergunta que professores, coordenadores e diretores devem fazer é: Com que objetivo vamos avaliar? Para formar pessoas ou futuros universitários? Para classificar e excluir crianças/educandos ou para ajudá-los a aprender? Para humilhá-los com suas dificuldades ou incentivá-los com suas conquistas? É importante frisar que não existe resposta certa ou errada para estas, tudo está no Projeto Pedagógico de cada escola. Se a opção é selecionar os melhores e excluir os outros, então a melhor saída é a boa e velha prova. Caso o compromisso seja no sentido de incentivar a criança/educando a enfrentar desafios, então a conversa muda de rumo.
Infelizmente, não existe uma “fórmula mágica”, ao contrário, a “escola ideal”, que atenda à formação de cada um individualmente, não existirá nunca, porém estabelecer que esse é o horizonte aumenta e muito as chances de acertar o caminho.
A saída mais eficiente acredito que seja propor trabalhos em grupo, que permitam observar melhor as atitudes individuais e coletivas, especialmente dando-se prioridade a estudos do meio, com propostas de atividades variadas, nas quais todos tenham chance de explorar suas potencialidades. Exemplo: viagens com finalidades didáticas. Outro consenso é a importância da auto-avaliação, afinal ela está diretamente ligada a um dos objetivos fundamentais da educação: aprender a aprender. É óbvio que o próprio educando é quem tem as melhores condições de dizer o que sabe e o que não sabe, se um determinado método de ensino foi ou não, eficaz no seu aprendizado e de que maneira ele acredita que pode compreender determinados conteúdos com mais facilidade, e para isso, basta conversar com a turma, de forma sincera e direta, ou fazer questionários onde todos possam expor livremente suas críticas e sugestões.

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